Apartir do início efetivo do segundo semestre letivo de 2008, minhas postagens aqui vão diminuir. Isto em viturde do meu ingresso em duas universidades. (um reingresso na UDESC e outro ingresso na UFSC). Pretendo escrever periodicamente, mas ficará mais difícil.
Meu tempo ficará extremamente escasso, e ainda pretendo trabalhar a tarde.
Eu quero que realmente dê tudo certo. Não com o blog, né. Com a minha vida.
Embora eu tenha quase a certeza de que ao final do ano, ou mesmo antes, eu tenha me arrependido de sair do meu trabalho tranquilo, da minha rotininha e de ter perdido meu dinheirinho certo.
Mesmo assim, seguindo o pensamento de que vou me privar agora para ter mais no futuro, mantenho minha decisão de sair daqui. Aqui, é onde eu trabalho e o lugar de onde escrevo sempre neste blog. Pela quantidade de posts, vocês podem imaginar que não é um trabalho tão árduo. Mas que venho fazendo durante três anos e alguns meses e que tomaria o tempo de uma das minhas faculdades. Certamente escolhi as duas em detrimento do trabalho.
A procura por trabalho não é fácil, diz minha mãe. Nada é fácil e eu sei disso.
Apatir do momento que eu resolvi cursar duas faculdades, correr atrás, estudar mesmo. Dar a cara a tapa. É o momento que ela, todos vocês e eu mesmo, têm de compreender o valor que há nesses atos. O arrependimento é o sentimento mais fácil que eu poderei sentir. Pois usando a palavra 'se' para isso e 'se' para aquilo, poderei ficar pensando como poderiam ter sido as coisas se eu tivesse tomado esta ou aquela decisão. Por isso, parto da premissa, e tentarei mesmo, não me arrepender. Mesmo se der tudo errado. Mesmo se eu começar a odiar o curso de Biblioteconomia, descobrir que História não é curso da minha vida e viver na miséria, passando fome ou coisa parecida, vou tentar lembrar que estou fazendo isto pensando no meu futuro, ou melhor: tô fazendo isso achando que realmente é a coisa certa a fazer. Depois, se ver que realmente errei, eu voltarei atrás e mudarei novamente a minha postura, começando de novo, fazendo de novo. Tentando de novo. O que eu não posso fazer é parar de tentar. E como neste verbo 'tentar' existe sempre nele, incutido, o pensamento de 'arriscar'. Estou me arriscando. Hoje e sempre.
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3 comentários:
Vc é um bocado fora da casinha, hem, cara?
Um bocado, Sr. Anônimo?
Isso é elogio, meu caro!
Que desabafo...e num lugar tão público...:/
Vai dar tudo certo, estou torcendo por vc e se precisar estamos aí... Nos arriscando também.
bjin
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