quarta-feira, 30 de julho de 2008

O cheiro de mofo

os livros são objetos interessantes.
Enquanto existem alguns que pegamos, e lemos com uma voracidade, com uma vontade de saber o final, outros são tão apáticos, chatos, que enrolamos para lê-los ou os lemos sempre torcendo o nariz.
Há aqueles que se pode ler no ônibus, na escola, em meio à multidão. Outros em silêncio absoluto, atento a cada detalhe, minunciosamente.
Os sérios, os superficiais. Os de capa dura, os maleáveis. Os antigos, com cheiro horrível e cheios de histórias, os novos e elegantes.
A verdade é que adoro estar no meio deles, de falar com eles, de ouvir-lhes falar comigo.
De tocá-los, sentir o seu cheiro, imaginar suas histórias, procurar manchas, saber seus segredos.
Quem os leu antes? Quantas mãos os pegaram? Em que lugares estiveram?
Ah, os livros! Eu quero todos! Ler todos, tocá-los todos.
A convivência com livros é maravilhosa, porque ao contrário do que todos pensam, não é porque os lemos que temos o controle. São sempre eles que nos dizem tudo, ditando o ritmo da narração, o conteúdo da poesia, o poder das palavras.
E nós? Somos meros escravos Deles. E, pelo menos nesse sentido, eu não quero minha alforria!

3 comentários:

Unknown disse...

Escravos não, mas bastante persuadidos....hahahahahah, se o livro for bom, é claro!

;)

Unknown disse...

Escravos não, mas bastante persuadidos....hahahahahah, se o livro for bom, é claro!

;)

Violeta Gauche disse...

Para a mente: Livros. Para o coração: Música.

Juntando com o poste relacionado com História X Biblioteconomia... É. eu acho que esse mundinho "dentre livros" nos conquistou!

Eles são mágicos...
;)